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Carreira

Conheça os 21 Cargos Que Devem Desaparecer em Breve

Seu Emprego Está em Risco? Descubra as Profissões que Podem Desaparecer até 2030 — e Como Proteger sua Carreira

Com base na reportagem atual da Forbes Brasil, publicada em 21 de abril de 2025, a inteligência artificial (IA) e a automação têm potencial para tornar mais de 90 milhões de empregos obsoletos até 2030, o equivalente a cerca de 8% dos postos de trabalho globais. A previsão é do Fórum Econômico Mundial e é reforçada por uma pesquisa da McKinsey, que aponta que cerca de 12 milhões de empregos podem desaparecer só nos EUA e Europa nos próximos cinco anos.

Cargos como caixas, operadores de telemarketing, digitadores e auxiliares administrativos estão entre os mais ameaçados, de acordo com dados do Fórum Econômico Mundial e estudos recentes da Forbes Brasil.

Mas a boa notícia é que novas profissões estão surgindo rapidamente, especialmente nas áreas de tecnologia, saúde digital, energia limpa e sustentabilidade. Habilidades como pensamento crítico, adaptabilidade e domínio digital são os grandes diferenciais para quem quer manter sua carreira relevante.

💼 Cargos com maior risco de extinção até 2030:

Segundo a Forbes, Fórum Econômico Mundial, LinkedIn e London Institute of Banking and Technology, os 21 cargos mais ameaçados incluem:

  1. Atendentes dos correios
  2. Caixas
  3. Operadores de telemarketing
  4. Auxiliares de contabilidade
  5. Digitadores
  6. Agentes de viagens
  7. Leituristas de consumo
  8. Técnicos de laboratório (algumas especialidades)
  9. Trabalhadores de fábricas em linhas de produção
  10. Montadores e operadores de máquinas
  11. Recepcionistas
  12. Operadores de pedágio
  13. Funcionários de locadoras e bilheterias físicas
  14. Operadores de fotocopiadoras
  15. Entregadores (substituídos por drones e robôs)
  16. Motoristas (com a evolução dos veículos autônomos)
  17. Funcionários de call centers
  18. Arquivistas e bibliotecários tradicionais
  19. Controladores de inventário
  20. Trabalhadores de data entry
  21. Auxiliares administrativos

🚀 Oportunidades emergentes e como se proteger

Apesar do impacto negativo da automação, o mesmo estudo aponta que até 170 milhões de novos empregos devem surgir no mundo até 2030 — muitos deles ainda inexistentes. Isso pode representar um saldo positivo de 78 milhões de novas funções.

Áreas como tecnologia da informação, energia limpa, saúde, finanças digitais e inteligência artificial devem impulsionar esse crescimento. Cargos como especialista em IA, analista de cibersegurança, gerente de sustentabilidade e desenvolvedor de software estão entre os mais promissores.

✅ Como blindar sua carreira

Para se manter relevante em um cenário em rápida transformação, especialistas recomendam:

  • Aprendizado contínuo: Cursos de curta e longa duração, certificações e especializações.
  • Adaptação digital: Familiaridade com tecnologias emergentes, mesmo em áreas não técnicas.
  • Desenvolvimento de soft skills: Inteligência emocional, criatividade, pensamento crítico e colaboração.
  • Mobilidade profissional: Estar aberto à mudança de área ou atuação híbrida entre setores.
Carreira

Setores em Destaque e profissões mais desejadas em 2025.

​Conheça as Profissões mais desejadas pelos brasileiros em 2025: tendências, salários e setores em ascensão

O mercado de trabalho brasileiro em 2025 está passando por transformações significativas, impulsionadas por avanços tecnológicos, mudanças sociais e novas demandas econômicas. Diversos setores estão em destaque, oferecendo oportunidades promissoras para profissionais qualificados.​

Essas fontes destacam que setores como Tecnologia da Informação, Saúde, Engenharia, Vendas e Marketing, além de Turismo e Hospitalidade, estão em alta, oferecendo salários competitivos e oportunidades promissoras.​

Setores em Destaque

1. Tecnologia da Informação (TI)

A área de TI continua em expansão, com alta demanda por especialistas em diversas funções:​

  • Gerente de TI (generalista): Salários variam de R$ 20.400 a R$ 34.200.
  • Desenvolvedor(a) Back-end: Salários entre R$ 12.250 e R$ 20.600.
  • Engenheiro(a) de Dados: Responsável por gerenciar e organizar dados, com foco em big data e computação em nuvem.
  • Especialista em Inteligência Artificial: Profissional que desenvolve soluções baseadas em IA para otimizar processos empresariais.

2. Saúde e Bem-Estar

Com a crescente preocupação com a saúde mental e física, algumas profissões ganham destaque:​

  • Neuropsicólogo(a): Especialista em avaliar e tratar distúrbios neurológicos e comportamentais.
  • Psicólogo(a) Pediátrico(a): Foca no desenvolvimento emocional e comportamental de crianças e adolescentes.
  • Assistente de Patologia: Atua na coleta e preparação de amostras médicas para testes laboratoriais.

3. Vendas e Marketing

A busca por profissionais que impulsionem as vendas e fortaleçam a presença de marcas é crescente:​

  • Gerente Nacional de Vendas: Salários entre R$ 19.000 e R$ 33.730.
  • Executivo(a) de Contas: Responsável por gerenciar relacionamentos com clientes estratégicos.
  • Especialista em Geração de Leads (SDR): Foca na identificação e qualificação de potenciais clientes.

4. Engenharia e Indústria

Com o crescimento de setores como agronegócio e infraestrutura, algumas engenharias estão em alta:​

  • Engenheiro(a) de Segurança de Processo: Atua na prevenção de acidentes em ambientes industriais.
  • Engenheiro(a) de Produção: Foca na otimização de processos produtivos.
  • Engenheiro(a) de Custos: Responsável por estimar e controlar os custos de projetos.​

5. Turismo e Hospitalidade

Profissões relacionadas a viagens e hospitalidade estão ganhando popularidade:​

  • Piloto de Aeronaves: Profissional responsável pela condução segura de voos comerciais.
  • Comissário(a) de Bordo: Garante o conforto e segurança dos passageiros durante o voo.
  • Agente de Viagens: Planeja e organiza viagens personalizadas para clientes.

Além disso, habilidades comportamentais como inteligência emocional, pensamento crítico e adaptabilidade são cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho atual.

Para quem busca se posicionar nas profissões mais desejadas de 2025, investir em educação continuada, desenvolver habilidades técnicas e comportamentais, além de estar atento às tendências do mercado, são passos fundamentais para o sucesso profissional.​

Fonte: 3E, Fonte: O Globo, Fonte: Robert Half, Fonte: Forbes Brasil, Fonte: Exame

Carreira

TRT-2 abre seleção para Técnicos e Analistas.

Com vagas distribuídas os salários podem chegar a R$ 18,4 mil.

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), com sede em São Paulo, se prepara para lançar um novo concurso público destinado ao provimento de cargos nas áreas de apoio técnico e analista. A seleção é uma excelente oportunidade para profissionais de nível superior que desejam ingressar no serviço público com ótimas condições salariais e de carreira.

A organização sob responsabilidade da Fundação Carlos Chagas (FCC), banca tradicional em concursos da Justiça do Trabalho.

Cargos e Especialidades

Serão oferecidas ao menos 7 vagas imediatas, além da formação de cadastro reserva para diversas áreas. Todos os cargos exigem nível superior completo. As oportunidades previstas incluem:

Técnico Judiciário

  • Área Administrativa (CR)
  • Tecnologia da Informação (3 vagas)
  • Agente de Polícia Judicial (CR)

Analista Judiciário

  • Área Judiciária (CR)
  • Área Administrativa (CR)
  • Contabilidade (CR)
  • Oficial de Justiça Avaliador Federal (CR)
  • Engenharia (Civil, Elétrica, Mecânica – 1 vaga cada)
  • Engenharia de Segurança do Trabalho (CR)
  • Estatística, Serviço Social, Medicina (várias especialidades), TI (CR)

Remuneração Atualizada (fev/2025)

  • Técnico Judiciário: R$ 10.512,91
  • Técnico – Agente de Polícia Judicial: R$ 11.833,07
  • Analista Judiciário: R$ 15.455,18
  • Analista – Oficial de Justiça: R$ 18.479,07

Além dos salários atrativos, os servidores têm acesso a benefícios como:

  • Auxílio-alimentação de R$ 1.460,00
  • Assistência médica e odontológica
  • Auxílio pré-escolar

Etapas do Processo Seletivo

O concurso contará com:

  • Prova Objetiva (60 questões de múltipla escolha): cobrando Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico, Legislação, Direitos Humanos, Informática e conhecimentos específicos da área.
  • Prova Discursiva: redação para Técnicos e estudo de caso para Analistas.
  • Teste de Aptidão Física (TAF): apenas para o cargo de Agente de Polícia Judicial.

As provas estão previstas para ocorrer no dia 25 de maio de 2025.

Como se Inscrever

Inscrições

As inscrições deverão ser realizadas no site da Fundação Carlos Chagas (FCC) assim que o edital for publicado. É importante acompanhar o site oficial para atualizações e informações detalhadas sobre o processo seletivo.​Gran Cursos Online+6Concursos+6JC Concursos+6

Para mais detalhes e atualizações, você pode acessar o site da FCC e o JC Concursos.

Inovação

Corrida do Futuro: Robôs Humanoides Participam de Meia Maratona Histórica em Pequim.

Corrida do Futuro:

Robôs humanoides participam de meia maratona inédita em Pequim.

Pequim entrou para a história da robótica no último fim de semana, 19 de Abril de 2025, ao sediar a primeira meia maratona do mundo com participação oficial de robôs humanoides. O evento, batizado de “Beijing E-Town Humanoid Half Marathon”, aconteceu no distrito tecnológico de Yizhuang e atraiu a atenção de engenheiros, entusiastas da tecnologia e esportistas de todo o mundo.

Enquanto mais de 12 mil corredores humanos percorriam os 21 quilômetros da prova tradicional, uma pista paralela foi reservada exclusivamente para 21 robôs bípedes, projetados por startups e centros de pesquisa chineses. Foi a primeira vez que robôs humanoides competiram em uma prova de resistência em espaço público, lado a lado com humanos — ainda que em trajetos separados.

A revolução em duas pernas

Cada robô foi desenvolvido com o objetivo de simular movimentos humanos em ambientes urbanos. Equipados com sensores de equilíbrio, visão computacional e sistemas de navegação autônoma, eles enfrentaram o desafio de terrenos irregulares, mudanças climáticas e longas distâncias.

O destaque da corrida foi o “Tiangong Ultra”, um robô avançado criado por engenheiros do Centro de Inovação em Robótica Humanoide de Pequim. Com passos firmes e coordenados, o Tiangong completou o trajeto em 2 horas e 40 minutos, tornando-se o primeiro robô humanoide registrado a finalizar uma meia maratona em ambiente real.

Alguns concorrentes, porém, não tiveram o mesmo desempenho. Houve quedas, colapsos de bateria e colisões com barreiras da pista. Mas, segundo os organizadores, o importante era justamente testar os limites dessas máquinas em cenários dinâmicos e imprevisíveis.

Revolução em duas pernas.

Cada robô foi desenvolvido com o objetivo de simular movimentos humanos em ambientes urbanos. Equipados com sensores de equilíbrio, visão computacional e sistemas de navegação autônoma, eles enfrentaram o desafio de terrenos irregulares, mudanças climáticas e longas distâncias.

O destaque da corrida foi o “Tiangong Ultra”, um robô avançado criado por engenheiros do Centro de Inovação em Robótica Humanoide de Pequim. Com passos firmes e coordenados, o Tiangong completou o trajeto em 2 horas e 40 minutos, tornando-se o primeiro robô humanoide registrado a finalizar uma meia maratona em ambiente real.

Alguns concorrentes, porém, não tiveram o mesmo desempenho. Houve quedas, colapsos de bateria e colisões com barreiras da pista. Mas, segundo os organizadores, o importante era justamente testar os limites dessas máquinas em cenários dinâmicos e imprevisíveis.

Mais do que uma corrida, um laboratório ao ar livre

Além da competição, o evento serviu como um campo experimental para observar a interação entre robôs e ambientes urbanos, simulando situações que, futuramente, farão parte do cotidiano. “Esses testes são fundamentais para preparar robôs para funções reais, como logística urbana, patrulhamento de segurança e assistência a idosos”, explicou Liu Zemin, um dos organizadores e pesquisador de robótica da Universidade de Tsinghua.

A maratona também contou com premiações inovadoras. Os robôs foram avaliados em categorias como resistência, marcha mais estável, design criativo e simpatia do público. A cerimônia de encerramento celebrou não apenas os vencedores, mas a ousadia de um país que está disposto a acelerar o futuro.

China acelera na corrida global da robótica

O evento reflete a ambição crescente da China em se tornar líder mundial em inteligência artificial e robótica até 2030. O governo chinês tem intensificado investimentos em tecnologia de automação, com apoio direto a empresas emergentes e centros de pesquisa. Robôs como os que participaram da maratona estão cada vez mais presentes em linhas de montagem, hospitais, escolas e espaços públicos no país.

Especialistas apontam que iniciativas como essa corrida têm função dupla: além de testar inovações, reforçam o soft power tecnológico da China em um cenário global de intensa competição por supremacia digital.

A meia maratona de robôs em Pequim não foi apenas uma demonstração de engenharia — foi um vislumbre do que está por vir. Com o avanço exponencial da robótica, eventos como esse podem se tornar parte do cotidiano de cidades inteligentes, onde humanos e máquinas compartilham espaços, responsabilidades e, agora, até pistas de corrida.

A linha de chegada foi apenas o começo.

CiênciaNegócios

A Fragmentação Digital na Era da Geopolítica Tecnológica.

O Novo Mapa da Geopolítica Tecnológica Global​

A fragmentação digital — a divisão da internet e das tecnologias digitais em blocos geopolíticos distintos — tornou-se uma realidade incontornável no cenário global. Impulsionada por disputas comerciais, guerras e políticas de segurança nacional, essa fragmentação está redefinindo o fluxo de dados, cadeias de suprimentos e a governança digital.

Em um mundo cada vez mais impactado por questões geopolíticas, a fragmentação digital se tornou uma realidade incontestável para usuários, empresas e, principalmente, governos. A internet, que antes era vista como uma rede global e aberta, está se transformando em um conjunto de redes nacionais, com acessos restritos e regulados por interesses políticos e econômicos. A Experiência Digital agora é cada vez mais moldada por barreiras geopolíticas e regulatórias.

O Que é Fragmentação Digital?

A fragmentação digital refere-se à crescente divisão da infraestrutura digital global em sistemas separados e, muitas vezes, incompatíveis. Isso ocorre devido a políticas nacionais que impõem restrições ao fluxo de dados, exigências de localização de dados e padrões técnicos divergentes. Esse fenômeno resulta em uma internet menos interconectada e mais segmentada por fronteiras políticas e econômicas.

O que funciona no Brasil pode ser inviável nos Estados Unidos ou na Ásia. Enquanto determinadas regulamentações se tornam essenciais na Europa, elas podem ser irrelevantes para a América do norte ou sul. A ideia original de uma internet global e universal está se fragmentando diante dos nossos olhos, dando lugar a blocos digitais distintos. Esse fenômeno, conhecido como “splinternet”, marca um cenário onde cada país define sua própria fronteira digital, criando um mosaico de redes nacionais isoladas, regidas por políticas locais e, muitas vezes, incompatíveis entre si.

Conceito e Características da Fragmentação Digital

A fragmentação digital, também chamada de “balkanização da internet”, ocorre quando países ou blocos econômicos impõem restrições à circulação de dados, impõem padrões técnicos distintos e bloqueiam acesso a tecnologias ou plataformas estrangeiras (DeNardis, 2014). As manifestações típicas incluem:

  1. Divergência de padrões de cibersegurança e privacidade;
  2. Leis de localização de dados (data localization);
  3. Barreiras a plataformas e serviços estrangeiros;
  4. Censura estatal e firewalls nacionais.

Fatores Geopolíticos Recentes

Impacto da Guerra Comercial EUA-China

A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, intensificada durante a administração Trump, acelerou a fragmentação digital. Tarifas de até 145% sobre produtos chineses e restrições a empresas como Huawei e TikTok exemplificam essa tendência. Os EUA também alegam riscos à soberania nacional no caso da Huawei e ZTE com a solução 5G dessas empresas. No caso do TikTok, o banimento, é um exemplo claro de “decouplind digital” ou desacoplamento tecnológico.

Como resultado, as importações americanas de hardware de TI e eletrônicos de consumo chineses caíram 62% desde 2018, com países como México e Taiwan ganhando participação de mercado.

Consequências da Guerra na Ucrânia e Isolamento da Rússia

A invasão da Ucrânia em 2022 levou a sanções digitais contra a Rússia, além de uma fuga de cerca de 100.000 profissionais de TI, o que equivale a 10% da força de trabalho do setor no país (Atlantic Council, 2023). A Rússia, por sua vez, intensificou esforços de substituição de tecnologia estrangeira e desenvolveu sua própria “internet soberana”.

Impactos Econômicos e Tecnológicos

A fragmentação digital impõe desafios substanciais à economia global, à inovação tecnológica e à governança da internet. Ao substituir um modelo aberto e interoperável por sistemas fechados e regionalizados, o fenômeno compromete diretamente os fundamentos da economia digital e a fluidez das cadeias de valor globais.

Do ponto de vista econômico, a imposição de barreiras nacionais ao fluxo de dados — como leis de localização de dados (data localization) e restrições de transferência transfronteiriça — eleva os custos operacionais de empresas multinacionais, que precisam adaptar suas infraestruturas às exigências regulatórias específicas de cada jurisdição (OCDE, 2022). Esse aumento de complexidade reduz a eficiência operacional, limita a escala global de plataformas digitais e afeta negativamente a competitividade, sobretudo de empresas menores que não dispõem de recursos para se adequar a múltiplas legislações.

Além disso, a fragmentação compromete a conectividade tecnológica global, criando ambientes incompatíveis que dificultam a padronização e a adoção de tecnologias emergentes. Soluções baseadas em inteligência artificial, internet das coisas (IoT), blockchain e 5G dependem de ecossistemas amplos, interoperáveis e alimentados por dados massivos e diversos — características que são comprometidas quando o acesso e o compartilhamento de dados são segmentados por blocos geopolíticos.

Estudos da Organização Mundial do Comércio (WTO, 2024) estimam que um cenário de fragmentação digital acentuada poderá reduzir o crescimento do comércio digital global em até 12% até 2030, impactando negativamente economias interdependentes e retardando a digitalização em países em desenvolvimento. A exclusão de fornecedores e plataformas com base em critérios políticos ou de segurança nacional, como no caso da Huawei ou do TikTok, também gera externalidades negativas como a duplicação de infraestruturas tecnológicas e a fragmentação de padrões de cibersegurança.

Por fim, a fragmentação digital amplia a desigualdade global em acesso à tecnologia, dificultando a participação equitativa de países menos desenvolvidos na economia digital. A criação de “esferas tecnológicas rivais” pode levar a uma nova divisão global: não apenas econômica, mas também informacional, com implicações diretas para soberania digital, privacidade, cibersegurança e inovação.

Perspectivas e Propostas de Mitigação

A crescente fragmentação digital tem impulsionado iniciativas globais que buscam equilibrar a soberania digital com a necessidade de interoperabilidade e confiança nos fluxos de dados transfronteiriços. Entre as propostas mais relevantes, destacam-se:​

Fluxo de Dados com Confiança (DFFT)

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) promove o conceito de “Data Free Flow with Trust” (DFFT), que visa facilitar os fluxos de dados internacionais ao mesmo tempo em que assegura a proteção da privacidade, segurança e direitos dos usuários. Essa abordagem busca harmonizar políticas nacionais divergentes e reduzir barreiras desnecessárias ao comércio digital, promovendo um ambiente digital global mais coeso. ( acesso completo a matéria no link https://www.oecd.org/en/topics/policy-issues/data-flows-and-governance.html?utm_source=chatgpt.com).

Iniciativas Multilaterais: JSI e DEPA

A Iniciativa Conjunta sobre Comércio Eletrônico (JSI) da Organização Mundial do Comércio (OMC) reúne 90 países em negociações para estabelecer regras comuns sobre fluxos de dados, localização de dados e proteção de consumidores. Embora haja divergências, especialmente entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, a JSI representa um esforço significativo para mitigar a fragmentação digital. ​

Paralelamente, o Acordo de Parceria da Economia Digital (DEPA), firmado por Chile, Cingapura e Nova Zelândia, serve como modelo para acordos que equilibram a livre circulação de dados com a proteção da privacidade e segurança. O DEPA é visto como um “laboratório regulatório” que pode influenciar futuras negociações multilaterais. Fonte: Cambridge Core

Pacto Digital Global da ONU

A Organização das Nações Unidas propôs o “Global Digital Compact”, uma iniciativa que visa estabelecer princípios compartilhados para um ambiente digital inclusivo e seguro. O pacto aborda questões como conectividade universal, prevenção da fragmentação da internet, proteção de dados e direitos humanos online. Espera-se que esse esforço promova uma governança digital mais coordenada e equitativa.

Modelos Tecnológicos Inovadores

Diante dos desafios regulatórios, surgem propostas tecnológicas como o modelo de dados mantidos pelo usuário (“user-held data model”), que permite aos indivíduos armazenar e controlar seus dados localmente. Essa abordagem visa reduzir a necessidade de transferências internacionais de dados, minimizando riscos legais e fortalecendo a autonomia dos usuários.

Cooperação Regional: O Caso da ASEAN

A Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) está desenvolvendo um acordo regional de economia digital que busca harmonizar políticas sobre fluxos de dados, proteção de dados e regulamentação de inteligência artificial. Apesar das divergências internas, essa iniciativa representa um passo importante para reduzir a fragmentação digital na região. Fonte Hinrich Foundation

Conclusão

A fragmentação digital é um reflexo da nova ordem geopolítica, onde a tecnologia tornou-se um campo estratégico de poder. Seus impactos são amplos e profundos, exigindo ação coordenada entre governos, setor privado e academia para evitar um ciberespaço totalmente fragmentado, desigual e ineficiente.

Parece loucura? Para quem viveu o nascimento da internet como um espaço aberto e sem fronteiras, testemunhar essa rápida fragmentação digital pode parecer um sinal alarmante dos tempos sombrios que estão por vir.

Referências

  • Atlantic Council. (2023). Russia’s Digital Tech Isolationism. Retrieved from: https://www.atlanticcouncil.org
  • Chander, A., & Le, U. P. (2014). Breaking the Web: Data Localization vs. the Global Internet. Emory Law Journal, 64.
  • DeNardis, L. (2014). The Global War for Internet Governance. Yale University Press.
  • MIT Technology Review. (2022). The Splinternet is Growing. Retrieved from: https://www.technologyreview.com
  • OCDE. (2022). Digital Trade and Data Flows. OECD Digital Economy Papers, No. 319.
  • SCMP. (2022). US-China Trade War and the Collapse of IT Imports. Retrieved from: https://www.scmp.com
  • WTO. (2024). World Trade Outlook 2024. Retrieved from: https://www.wto.org

Imagem desse artigo foi gerado por IA Gemini 2.5


Sobre o colunista

Alexandre Bastos é mestre em Administração de Empresas pela FGV, pós-graduado em Gestão da Inovação e Direito Digital pela FIA, pós-graduado em International Business pela BSP, MBA Executivo e pós-graduado em Gestão de Projetos pela Escola de Negócios do IMT, graduado em Sistemas de Informação na FIAP. Com experiência de 22 anos na área de Tecnologia, atualmente trabalha com inovação e consultoria para empresas nacionais e internacionais na Oonder Tecnologia, além de se dedicar a novos negócios e investimentos.

EntretenimentoEsportes

Hugo Calderano se sagra CAMPEÃO!!!

Hugo Calderano entrou para a história do esporte brasileiro ao conquistar a Copa do Mundo de Tênis de Mesa

Neste domingo, 20 de abril de 2025, Hugo Calderano entrou para a história do esporte brasileiro ao conquistar a Copa do Mundo de Tênis de Mesa, realizada em Macau, China. O brasileiro derrotou o chinês Lin Shidong, atual número 1 do mundo, por 4 sets a 1, com parciais de 6/11, 11/7, 11/9, 11/4 e 11/5. Com essa vitória, Hugo Calderano se tornou o primeiro atleta das Américas a conquistar o título da competição, quebrando a hegemonia asiática e europeia no esporte. O brazuca é bom!!!

A Trajetória de Hugo Calderano

Nascido no Rio de Janeiro em 22 de junho de 1996, Hugo Marinho Borges Calderano iniciou sua carreira esportiva no vôlei e no atletismo, mas foi no tênis de mesa que encontrou sua verdadeira vocação. Aos 14 anos, mudou-se para São Caetano do Sul (SP) para treinar com a seleção brasileira. ​(fonte wikipedia)

Em 2013, tornou-se o mais jovem mesa-tenista a vencer uma etapa do Circuito Mundial da ITTF, tanto nas categorias juvenil quanto adulta. em 2014 , conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, na China, a primeira medalha olímpica do tênis de mesa brasileiro. ​

Desde então, Hugo Calderano manteve-se entre os melhores do mundo, alcançando a terceira posição no ranking mundial em janeiro de 2022, a mais alta já obtida por um atleta das Américas. É Brasil!!!

O Caminho até o Título Mundial

Na Copa do Mundo de 2025, Calderano enfrentou e venceu os três melhores jogadores do ranking mundial. Na final, superou Lin Shidong, consolidando sua posição como um dos maiores nomes do tênis de mesa mundial.

Após a vitória, emocionado, Calderano declarou: “É uma sensação incrível ganhar esse título. Trabalhei muito e sempre acreditei em mim. Sou muito grato pelo apoio da torcida do Brasil, da minha família e dos meus amigos.” ( Fonte ge)

Impacto e Legado

A conquista de Hugo Calderano representa um marco histórico para o esporte brasileiro e para o tênis de mesa nas Américas. Seu feito inspira uma nova geração de atletas e demonstra que, com dedicação e perseverança, é possível alcançar os mais altos patamares do esporte mundial.​

Carreira

Oportunidade para Impulsionar sua Carreira

Capacitação Gratuita em TI Chega a 7 Cidades Brasileiras

Profissionais e estudantes da área de Tecnologia da Informação (TI) têm uma excelente oportunidade para aprimorar suas habilidades. Uma iniciativa gratuita de capacitação está percorrendo sete cidades brasileiras, oferecendo treinamentos presenciais focados em ferramentas essenciais para o mercado.​

Cidades Beneficiadas pela Iniciativa

O programa já teve início em Recife (PE) e seguirá para as cidades listadas abaixo, além disso as capacitações ocorrerão até o final de abril, proporcionando acesso a conhecimentos práticos e atualizados.

  • Jequié (BA)
  • Salvador (BA)
  • Belém (PA)
  • Brasília (DF)
  • São Paulo (SP)
  • Porto Alegre (RS)​

Foco no Software Zabbix

O treinamento é centrado no Zabbix, uma ferramenta de monitoramento de redes amplamente utilizada por empresas para garantir a estabilidade e segurança de seus sistemas. Participar dessa capacitação pode ser um diferencial significativo no currículo de profissionais de TI

Impacto na Carreira Profissional

Além de adquirir conhecimentos técnicos, os participantes terão a chance de expandir sua rede de contatos e se atualizar sobre as demandas do mercado. Essas experiências são fundamentais para quem busca crescimento e novas oportunidades na área de tecnologia.​

Como Participar

Para se inscrever e obter mais informações sobre datas e locais, os interessados devem acessar o site oficial da iniciativa ou acompanhar as atualizações nas redes sociais dos organizadores. As vagas são limitadas, portanto, é recomendável garantir a participação o quanto antes.​

Aproveitar iniciativas como essa é essencial para quem deseja se destacar no competitivo mercado de TI. Invista em seu desenvolvimento e esteja preparado para os desafios e oportunidades que a área oferece.​

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Tecnologia

Fim do “google.com.br”?

Gigante da Busca Unifica Domínios e Impacta Usuários no Brasil

Uma mudança silenciosa, mas com potencial para gerar discussões, está a caminho para os usuários brasileiros do Google. Em breve, o familiar endereço “google.com.br” deixará de existir como porta de entrada principal para o motor de busca mais utilizado no mundo. A gigante da tecnologia confirmou que, em um futuro próximo, todos os acessos ao Google, independentemente da localização geográfica do usuário, serão unificados sob o domínio global “google.com”.

A notícia, que começou a circular após um artigo do site Komando.com, indica que essa alteração faz parte de uma estratégia global do Google para otimizar sua infraestrutura e, possivelmente, concentrar recursos em áreas prioritárias como a inteligência artificial. A medida implica que ao digitar “google.com.br” em seu navegador, o usuário será automaticamente redirecionado para a página “google.com”.

Apesar da mudança no endereço virtual, o Google garante que a experiência de busca para os usuários no Brasil não será prejudicada. Os resultados das pesquisas continuarão sendo altamente relevantes para a localização do usuário, utilizando mecanismos de geolocalização para priorizar informações e websites locais. Assim, um usuário em São Paulo, mesmo acessando “google.com”, continuará a receber resultados de notícias, comércios e informações relevantes para a sua região.

A unificação de domínios não é uma novidade completa para o Google. A empresa já adota essa prática em alguns outros países. A expansão dessa estratégia para um mercado tão significativo como o brasileiro levanta algumas questões sobre o impacto para empresas e profissionais de marketing digital que utilizam o domínio local em suas estratégias de SEO (Otimização para Mecanismos de Busca). Embora o redirecionamento deva mitigar qualquer perda de tráfego imediata, especialistas apontam para a necessidade de adaptação e monitoramento contínuo das métricas de desempenho.

“A princípio, a mudança parece mais cosmética para o usuário final”, explica Fernando da especialista em Google Ads. “O redirecionamento automático deve garantir a continuidade do acesso. No entanto, para quem trabalha com SEO, é importante ficar atento a possíveis nuances e como essa unificação pode impactar a forma como o Google indexa e ranqueia conteúdo localmente a longo prazo.”

Ainda não há uma data específica para a implementação da mudança no Brasil, mas a confirmação da intenção do Google indica que a transição deve ocorrer em breve. Resta aos usuários e profissionais se adaptarem a essa nova realidade virtual, onde a busca global se torna o novo portal para a informação local. A expectativa é que o Google forneça mais detalhes sobre o cronograma e possíveis implicações dessa unificação nas próximas semanas.

Empresa

Google é Considerado Monopólio pela Justiça dos EUA

Decisão Judicial Declara Google Monopolista no Mercado de Publicidade Digital

Em 17 de abril de 2025, uma decisão judicial nos Estados Unidos declarou que o Google violou as leis antitruste ao manter ilegalmente seu monopólio no mercado de tecnologia de publicidade digital. A juíza federal Leonie Brinkema concluiu que a empresa abusou de sua posição dominante em dois segmentos-chave: os servidores de publicação de anúncios (DFP) e os mercados de troca de anúncios (AdX).

A juíza federal Leonie Brinkema concluiu que o Google abusou de sua posição dominante ao integrar seu servidor de anúncios para editores (DFP) com sua plataforma de troca de anúncios (AdX), restringindo a concorrência e prejudicando editores e consumidores. ​

Embora a decisão não tenha apontado irregularidades nas ferramentas de publicidade para anunciantes ou nas aquisições anteriores da empresa, como DoubleClick e AdMeld, a corte determinou que as práticas no mercado editorial violaram as leis antitruste

Práticas Anticompetitivas e Impacto no Mercado

A sentença destaca que, por mais de uma década, o Google vinculou seu servidor de anúncios DFP ao seu mercado de anúncios AdX por meio de políticas contratuais e tecnológicas, restringindo a concorrência e prejudicando editores e consumidores.

Possíveis Consequências e Reações

O Departamento de Justiça dos EUA propôs a desintegração de partes do negócio publicitário do Google como medida corretiva. A empresa anunciou que pretende recorrer da decisão.

Esta decisão representa a terceira derrota consecutiva do Google em casos antitruste nos EUA, sinalizando uma intensificação na fiscalização sobre práticas monopolistas no setor de tecnologia.

Para uma análise mais aprofundada sobre o impacto desta decisão, assista ao vídeo abaixo:

EmpreendedorismoEmpresa

Como Criar Experiências Inesquecíveis e Encantar os Clientes

Inspirado no Jeito Disney de Atender Clientes

Em um mundo onde tudo pode ser comprado online, o ponto de venda físico precisa oferecer algo que a internet ainda não entrega: experiência emocional e conexão humana real. Encantar o cliente vai muito além de sorrir ou ser cordial — é sobre surpreender, gerar afeto e criar memória. E poucos lugares fazem isso tão bem quanto a Disney.

De acordo com uma pesquisa da Harvard Business Review, clientes emocionalmente conectados têm 52% mais valor para uma marca do que os clientes apenas satisfeitos. Ou seja: se você quer vender mais e fidelizar, não basta atender bem. É preciso encantar.

O Jeito Disney de Encantar Clientes

A Walt Disney Company não é só entretenimento: é referência mundial em atendimento ao cliente. Seus parques e lojas vendem experiências, não apenas produtos — e isso se traduz em fidelidade absurda.

Os 4 Pilares do Atendimento Disney:

  • Detalhamento extremo: tudo é planejado — do cheiro do ambiente ao modo como os funcionários apontam direções (sempre com dois dedos).
  • Funcionários treinados para servir com propósito: cada membro da equipe é um “elenco”, e o cliente é “convidado”.
  • Empatia em primeiro lugar: ouvir, observar e agir com foco no bem-estar do visitante.
  • Magia no cotidiano: tornar o comum em algo memorável, mesmo em situações difíceis (como filas ou problemas operacionais).

Segundo o livro O Jeito Disney de Encantar Clientes, mais de 70% dos visitantes dos parques Disney retornam, não apenas por causa das atrações, mas pelo nível de atendimento.

Dados Que Comprovam: Encantamento Gera Resultados

Estudo: “CX Trends 2024” – Zendesk

  • 81% dos consumidores afirmam que uma experiência positiva os faz voltar a comprar.
  • 74% estão dispostos a gastar mais com empresas que proporcionam experiências excelentes.
  • 65% compartilham experiências memoráveis com amigos e redes sociais.

Fonte: Harvard Business Review & Disney Institute

  • A Disney registra índices de lealdade de 70% a 80%, contra uma média de mercado de 30% a 40%.
  • Funcionários Disney recebem mais de 50 horas de treinamento por ano só sobre experiência do cliente.
  • A fidelização gerada pelo encantamento no ponto de venda reduz os custos com aquisição de novos clientes em até 30%.

Como Encantar no Ponto de Venda na Prática (Com Inspiração Disney)

🛍️ Ambientação sensorial: som, cheiro, iluminação e temperatura criam estados emocionais positivos.

👂 Ouvir com atenção real: o cliente precisa se sentir ouvido, não apenas atendido.

🎭 Rituais e personagens: transforme sua equipe em protagonistas da experiência. Personalidades e abordagens únicas encantam.

🎁 Surpresas intencionais: um brinde inesperado, um agradecimento criativo, um café oferecido. Pequenos gestos viram grandes histórias.

📷 Instagramabilidade: o PDV precisa ser “fotografável”, memorável e digno de ser compartilhado.

Gráfico: Impacto da Experiência no Ponto de Venda (Fonte: PwC & Disney Institute)

CLIENTE FIDELIZADO  |  % DE RECOMPRA
--------------------|----------------
Atendimento básico | 30%
Bom atendimento | 60%
Experiência Disney | 80%+

Conclusão

Encantar no ponto de venda é estratégia, não gentileza gratuita. Quando a experiência é bem desenhada, o cliente volta, compartilha e paga mais caro por isso. O modelo Disney comprova que investir em pessoas, ambiente e magia do detalhe é mais eficaz que qualquer promoção de preço.

No fim, o produto é o que você vende. Mas a experiência… é o que faz o cliente lembrar — e voltar.