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Vale a Pena Comprar iPhone nos Estados Unidos?

Entenda se realmente vale a pena e veja as Vantagens, Desvantagens e Como Fazer Isso com Segurança

Comprar um iPhone é o desejo de muitos brasileiros, mas os altos preços praticados no Brasil podem tornar esse sonho distante. Por isso, uma alternativa atrativa tem sido adquirir o aparelho nos Estados Unidos, onde os preços são bem mais acessíveis. Mas será que realmente vale a pena? Quais são os riscos e cuidados necessários? A seguir, veja tudo o que você precisa saber.

Vantagens de Comprar iPhone nos EUA

    1 – Preço mais baixo

    O principal atrativo é o preço. Um iPhone 15 Pro, por exemplo, pode custar cerca de US$ 999 nos EUA, enquanto no Brasil o mesmo modelo pode ultrapassar R$ 9.000, dependendo da loja e do modelo.
    Mesmo com o câmbio, taxas e impostos, o valor final costuma ser 30% a 50% mais barato do que no Brasil.

    2- Lançamentos mais rápidos

    Os Estados Unidos são sempre o primeiro país a receber os lançamentos da Apple. Ou seja, você consegue comprar um novo modelo meses antes de ele chegar oficialmente ao Brasil.

    3- Mais opções de modelos e cores

    Nos EUA, há maior variedade de opções, especialmente no início das vendas. Isso inclui versões com mais armazenamento e cores exclusivas que podem não estar disponíveis no Brasil.

    4 – Garantia internacional da Apple

      A Apple oferece garantia mundial para iPhones. Caso o aparelho apresente defeitos de fábrica, é possível obter suporte no Brasil (com exceções em modelos com tecnologia incompatível).

      Desvantagens e Cuidados ao Comprar iPhone nos EUA

      1 – iPhones com eSIM

      Os modelos vendidos nos EUA a partir do iPhone 14 não têm entrada para chip físico (SIM card), funcionando apenas com eSIM. Embora operadoras brasileiras já ofereçam suporte, ainda há limitações em algumas regiões e planos.

      2 – Impostos estaduais

        O preço anunciado nas lojas americanas não inclui os impostos locais (sales tax), que variam de estado para estado. Em Nova York, por exemplo, o imposto é de cerca de 8,875%, enquanto em estados como Delaware ou Oregonnão há imposto estadual.

        3- Risco na alfândega

        A Receita Federal permite trazer até US$ 1.000 em compras do exterior por via aérea, mas apenas um celular é isento se for de uso pessoal. Aparelhos lacrados ou em quantidade podem ser taxados em 50% do valor excedente.

        4- Dificuldade para trocas ou devoluções

        Caso você precise devolver ou trocar o aparelho, o processo pode ser complicado à distância, especialmente se comprado presencialmente.

        Como Comprar iPhone nos EUA

         1 – Durante uma viagem

        A  forma mais segura é comprar o aparelho durante uma viagem aos EUA, diretamente em lojas físicas da Apple StoreBest BuyTarget ou Walmart

        2 – Comprando online com redirecionamento

        Outra opção é comprar em lojas online e usar um serviço de redirecionamento de encomendas, que envia o produto para o Brasil. Entre os principais sites de compras nos EUA estão:

        www.amazon.com

        www.apple.com

        www.bestbuy.com

        www.bhphotovideo.com

        Empresas como MyUSShipito e USCloser fazem o envio internacional com intermediação e cobrança de frete e impostos.

        3 – Compre com amigos ou familiares viajando

        Se alguém de confiança estiver viajando, é possível pedir para trazer o aparelho. Só lembre de que ele deve retirar da caixa e configurar, para garantir que seja considerado de uso pessoal.

        Vale a pena?

        Na maioria dos casos, sim — principalmente se você ou alguém próximo estiver indo aos EUA. A economia é significativa, e você pode ter acesso mais rápido a modelos recém-lançados. No entanto, é importante considerar os riscos alfandegários e as limitações do modelo americano com eSIM.

        Antes de comprar, pesquise, planeje e certifique-se de que o modelo será compatível com as redes brasileiras e com o seu estilo de uso

        Negócios

        iPhone no crédito ou no débito, senhor?”

        A maneira que conquistou os brasileiros a conquistar um Iphone

        Alexandre Bastos

        💳 Por incrível que pareça, em 2024 o maior vendedor de iPhones no Brasil não foi a Apple. Nem Magazine Luiza. Nem Americanas (RIP, talvez). Foi o… Itaú. Sim, aquele banco que você conhece mais pelas taxas do que por tecnologia, virou tech dealer de iPhone e botou a Apple no chinelo. Literalmente!!!

        Segundo dados divulgados por especialistas do setor e confirmados por relatórios da consultoria IT Data, o Itaú vendeu mais unidades de iPhones no Brasil do que a própria Apple Store oficial no país durante o ano de 2024. Pode parecer exagero, mas os números não mentem — diferente do limite do seu cartão.

        Para termos uma ideia real do tamanho das vendas, o movimento iniciou com a pré-venda do Iphone 16, somente nas primeiras 48 horas, o banco laranjinha vendeu 3.500 unidades, um salto 40% maior relação ao ano de 2023. Esse crescimento é atribuído, em parte, ao programa “iPhone pra Sempre”, que permite aos clientes adquirir os dispositivos por meio de parcelamentos facilitados.

        O programa “iPhone pra Sempre”, parceria entre Itaú, Apple e operadoras como a Brightstar, virou a nova febre entre os consumidores brasileiros que sonham com a maçã no bolso, mas não querem deixar o rim na loja.

        /

        Como funciona:

        . Parcelamento em até 24 vezes sem juros direto no cartão Itaú

        . Opção de troca por novo modelo após 12 meses

        . Cashback via programa iupp

        . Entrega rápida e ativação pelo app

        . A fórmula é simples: transforme um desejo aspiracional em uma assinatura de luxo. Resultado? Fila virtual para comprar celular no app do banco. Isso mesmo: Itaú virou marketplace de luxo tech.

        Vendas nas 48h do lançamento do iPhone 16 (2024) – Fonte: Tecnoblog / Brightstar

        CanaliPhones 16 Vendidos
        Itaú (iPhone pra Sempre)3.500
        Apple Store Brasil2.100
        Magazine Luiza1.600
        Fast Shop1.200
        Outros varejistas900

        Itaú: de banco a “Apple BR”

        Em 2024, o Itaú não apenas se consolida como o maior canal de venda de iPhones no Brasil, como também vira case de estudo no setor de varejo tech. O segredo? Eles não vendem só o produto — vendem a experiência, a facilidade e o feeling de poder usar um iPhone top sem comprometer o limite da dignidade.

        Com isso, o Itaú já abocanhou mais de 35% do mercado de smartphones premium no Brasil. Enquanto isso, a Apple Brasil, com suas lojas oficiais e preços à vista, segue firme… mas em segundo lugar.

        E o futuro?

        Se o Itaú virou revenda de iPhone, o que vem aí? Santander vendendo Galaxy dobrável? Nubank com linha de smartwatches roxos?

        Não seria surpresa. Bancos digitais e tradicionais estão cada vez mais virando hubs de tecnologia, fidelizando o cliente pelo bolso — e agora, pelo bolso traseiro também (aquele onde fica o celular novo).

        Conclusão de um consumista

        No Brasil, onde até fiador precisa de fiador, ver um banco vendendo mais iPhones que a Apple é tipo descobrir que a Casas Bahia virou operadora de internet. Mas é real. E mostra como o ecossistema bancário e tecnológico está se fundindo de formas cada vez mais inesperadas.

        Então da próxima vez que alguém disser que o banco só te cobra tarifa, você já pode responder: “Pelo menos meu gerente me vendeu um iPhone em 24x sem juros.” , portanto nem precisa procurar uma Apple Store. Abre o app do Itaú, escolhe o modelo, e prepara o bolso — porque agora o iPhone chega antes que o Pix.

        Sobre o colunista

        Alexandre Bastos é mestre em Administração de Empresas pela FGV, pós-graduado em Gestão da Inovação e Direito Digital pela FIA, pós-graduado em International Business pela BSP, MBA Executivo e pós-graduado em Gestão de Projetos pela Escola de Negócios do IMT, graduado em Sistemas de Informação na FIAP. Com experiência de 22 anos na área de Tecnologia, atualmente trabalha com inovação e consultoria para empresas nacionais e internacionais na Oonder Tecnologia, além de se dedicar a novos negócios e investimentos.